Cada vez mais artistas indígenas conquistam novos espaços de fala e criação, ao levar suas histórias, saberes e resistências para além dos territórios tradicionais. No cinema, na literatura, nas artes visuais e, com força crescente, na música urbana, eles reafirmam suas identidades e ampliam sua presença na cena cultural brasileira.

É nesse contexto que o Brabas Festival, realizado pelo Ministério da Cultura e Instituto Cultural Vale, anuncia sua segunda edição nos dias 5 e 6 de julho, no Centro Cultural Martim Cererê, em Goiânia. Com um line-up 100% feminino, o festival valoriza a diversidade e será palco da aguardada estreia da rapper Brisa Flow na capital. Filha de uma mulher indígena do povo Mapuche, Brisa mistura rap, R&B e música eletrônica em letras que falam sobre ancestralidade, identidade indígena urbana e luta por território.

Reconhecida como referência nacional no rap indígena, Brisa Flow transforma experiências pessoais e coletivas em narrativas potentes e sensíveis, como mostra seu recente single “Rosas Brancas”. Sua participação no Brabas Festival simboliza a força das múltiplas representações indígenas na arte contemporânea, reafirmando que a cultura dos povos originários está em constante movimento, inovação e resistência.

Saiba mais em Instagram @brabasfestival