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Mutirão de plantio visa restaurar 6,7 hectares de áreas degradadas no Parque do Preguiça

Ação é promovida pelo Projeto 'Águas Cerratenses: Semear para Brotar' em parceria com a Secretaria do Meio Ambiente de Alto Paraíso de Goiás (SEMMA)

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Letícia Jury

19 de novembro de 2024

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Neste sábado, 23 de novembro, a Vila de São Jorge, em Alto Paraíso de Goiás, acontece o mutirão de plantio no Parque Municipal do Preguiça. A ação, liderada pela equipe do Projeto Águas Cerratenses: Semear para Brotar em parceria com a Secretaria do Meio Ambiente de Alto Paraíso de Goiás (SEMMA), visa restaurar 6,7 hectares de áreas degradadas do parque, por meio de uma diversidade de 58 espécies nativas, como cagaita, murici e sucupira. O evento começa às 8 horas e tem como objetivo sensibilizar a comunidade sobre a importância da conservação do Cerrado.

Murielli Garcia, gerente de restauração do projeto, explica que a área foi cuidadosamente preparada ao longo do último ano, com ações como queima controlada, roçada e capina manual para conter espécies exóticas. "Pensamos em realizar um plantio manual, envolvendo toda a comunidade. Adotaremos diferentes técnicas, como a abertura de covetas, plantio em linhas, plantio de mudas e o uso de canteiros formados por toras de eucalipto, que auxiliarão na demarcação das linhas de plantio. Entre os canteiros, utilizaremos papelão e biomantas para controlar o capim exótico e ajudar na retenção de umidade", detalhou.

Para Alba Cordeiro, coordenadora do Projeto Águas Cerratenses, a iniciativa busca engajar a população em ações práticas de restauração e fomentar o senso coletivo de pertencimento e responsabilidade pela preservação do bioma Cerrado. "Ao unir esforços para revitalizar o Parque do Preguiça, o mutirão reforça a importância de práticas sustentáveis e da valorização da flora nativa, em um modelo que integra ciência, gestão ambiental e participação comunitária", destacou.


Sobre o Projeto
Financiado pelo Fundo Socioambiental CAIXA, o projeto é executado pela Rede de Sementes do Cerrado, em parceria com a Semeia Cerrado e a Associação de Coletores Cerrado de Pé. A iniciativa tem como meta restaurar 600 hectares do Cerrado, fortalecendo a cadeia de produção de sementes nativas de base comunitária para geração de renda familiar, além de promover a sensibilização e o envolvimento de propriedades rurais.

*Com Thais Souza

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