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Literatura como ferramenta de educação ambiental e divulgação científica em sala de aula

Coletânea Florinha do Cerrado é lançado em um contexto de escassez de material didático e paradidático que valorize o bioma e a botânica, especialmente a flora.

Um placeholder qualquer

Letícia Jury

03 de outubro de 2024

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Charles Lima é biólogo e pedagogo, com Mestrado em Ciências Moleculares e Doutorado em Ciências Ambientais. Atualmente, está no programa de pós-doutorado no Programa de Pós-Graduação em Territórios e Expressões Culturais no Cerrado (TECCER) da Universidade Estadual de Goiás. Recentemente, ele, juntamente com as pesquisadoras Josana de Castro Peixoto e Andreia Juliana Caldeira, lançou a coletânea Florinha do Cerrado, em um contexto de escassez de material didático e paradidático que valorize o bioma e a botânica, especialmente a flora.

Para Charles Lima, Florinha do Cerrado preenche essa lacuna ao aliar divulgação científica, letramento botânico e ecológico, sensibilização ambiental e ativismo. A elaboração das obras durou dois anos, o que, em sua avaliação, foi um tempo necessário para amadurecer o trabalho, tornando-o essencial e importante para a educação científica. Os temas que norteiam a coletânea foram escolhidos de acordo com as vivências e áreas de estudo dos envolvidos, além de espécies emblemáticas do Cerrado.

Questionado sobre como Florinha do Cerrado será utilizada com os alunos, Charles Lima explica que, por meio de parcerias com secretarias de educação, gestores escolares e professores, o material poderá ser conhecido e utilizado da melhor forma possível nas estratégias pedagógicas das unidades. "Dessa maneira, a mensagem de conhecer o Cerrado através das espécies presentes nesse bioma reverberará na promoção de um ideário e de ações que o preservem e conservem, evitando sua extinção", destaca.

Esse trabalho já começou, e os pesquisadores estão na fase de divulgação e apresentação do material. As expectativas são de que a coletânea alcance o maior número possível de pessoas, independentemente da idade, e que a expedição continue com outros volumes. O principal objetivo, segundo Charles, é, através da obra literária, trazer ainda mais conhecimento sobre os desafios e as riquezas do Cerrado de uma forma lúdica e dentro das perspectivas de aprendizado da educação ambiental.

Para conhecer mais sobre o projeto, que contou com o apoio financeiro do Tropical Water Research Alliance, Programa Araguaia Vivo e da Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Goiás (FAPEG), acesse a página no instagram @florinhadocerrado. A primeira edição foi ilustrada por @tupinanquin @mykocosmos (livro texto) e @messiasemanuella (cadernos de atividades). 

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