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Comissão Anapolina de Folclore começa a ser reestruturada

O pesquisador Maximiliano Corrêa, recentemente convidado pela Comissão Estadual de Folclore para esta reestruturação, compartilha detalhes deste trabalho, que busca o mapeamento e a etnografia das manifestações folclóricas de Anápolis, além do contato e apresentação da Comissão à população.

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Letícia Jury

22 de agosto de 2024

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Neste Dia do Folclore, celebrado em 22 de agosto, uma excelente notícia para a cultura e as tradições da cidade de Anápolis, em Goiás, a reestruturação da Comissão Anapolina de Folclore, que se destaca como uma peça-chave na preservação e dinamização das manifestações culturais da região. O pesquisador Maximiliano Corrêa, recentemente convidado pela Comissão Estadual de Folclore para esta reestruturação, compartilha detalhes deste trabalho.

"A Comissão Goiana de Folclore foi a primeira do país, graças ao trabalho pioneiro de Bariani Ortencio e, agora, de Izabel Signoreli, que tem sido fundamental na criação de Comissões Municipais, inspiradas no modelo norte-americano", destaca Maximiliano, que ressalta a importância histórica da Comissão Goiana, a mais antiga do Brasil.

Maximiliano Corrêa relembra a primeira reunião do ano do NuSACER (Núcleo de Pesquisa e estudos sobre saberes populares do Cerrado), ligado ao Programa de Pós-Graduação em Territórios e Expressões Culturais no Cerrado, da Universidade Estadual de Goiás, em que apresentou um curta sobre o Movimento Folclórico na década de 1940, período em que foram criadas as Comissões Nacional e Estaduais. 

Segundo ele, em uma reunião no início do ano, foi convidado pela Comissão Estadual a reestruturar a Comissão Anapolina, que existe desde 2019. “Agora temos uma nova diretoria e estamos organizando a parte burocrática e técnica", detalha. A posse da nova diretoria está marcada para o Festival do Cerrado, em setembro. 

O pesquisador revela que, até o momento, as associações à Comissão foram realizadas apenas por meio de convites, mas que o plano é, em breve, abrir as portas para todos os pesquisadores interessados em se filiar. "As primeiras ações serão justamente o mapeamento e a etnografia das manifestações folclóricas de Anápolis, além do contato e apresentação da Comissão à população", explica.

O objetivo central do projeto é não apenas desenvolver pesquisas sobre o folclore anapolino e goiano, mas também oferecer suporte e apoio aos fazedores de cultura da região. "Afinal, o objetivo de toda pesquisa sempre deve ser o retorno social", enfatiza. Ele também ressalta a importância de proporcionar resguardo legal, criar leis de patrimônio, esclarecer sobre editais existentes e assegurar que os fazedores de cultura conheçam seus direitos.

"O folclore é a cultura popular tornada normativa pela tradição. Mas é um processo dinâmico, sempre se alterando, sempre se renovando conforme as demandas de sua época", afirma Maximiliano, que deixa claro que, para ele, o folclore não é algo a ser resgatado, pois está vivo e presente. "Dentro do contexto do neoliberalismo, há cada vez menos espaço para o que não é rentável, e isso obviamente afeta o espaço das manifestações culturais. Um de nossos objetivos, enquanto cientistas, é oferecer suporte nesse sentido", conclui.

Diretoria 

Presidente: Maximiliano Corrêa.

- I Vice-presidente: Renner Patrick C. Vilela.

- II Vice-presidente: Pedro Seabra Toschi.

- Secretária Geral: Tânia Maria Oliveira.

- I Secretário Adjunto: Ryan Vilela.

- II Secretária Adjunta: Allana Vanessa.

- I Tesoureiro: Max Moreira.

- II Tesoureiro: Samuel Leão.

Membros filiados: Dra. Poliene Bicalho, Dra. Josana Peixoto, Dr. Eliezer Oliveira, Me. Rafael Oliveira e Edson Fonseca.

 

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