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Terras Indígenas são as áreas mais preservadas do Brasil, no entanto continuam sob ameaça constante de grileiros e garimpeiros

Segundo matéria publicada no site do Ministério dos Povos Indígenas, entre 1985 e 2023, apenas 1% da vegetação nativa foi perdida nas TIs, destacando sua eficácia na conservação ambiental.

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Letícia Jury

06 de setembro de 2024

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Um levantamento recente do MapBiomas revelou dados importantes sobre o papel das Terras Indígenas (TIs) na preservação da vegetação nativa em diversos ecossistemas do Brasil. Segundo matéria publicada no site do Ministério dos Povos Indígenas, entre 1985 e 2023, apenas 1% da vegetação nativa foi perdida nas TIs, destacando sua eficácia na conservação ambiental. Em contraste, as áreas privadas registraram uma perda significativa de 28% da vegetação nativa no mesmo período. O estudo, divulgado em 21 de agosto pelo Observatório do Clima, enfatiza a importância das TIs para a manutenção do bioma e a mitigação da perda de carbono.

Segundo a matéria, o estudo também reforça a relevância da demarcação das terras indígenas como estratégia essencial para garantir a preservação ambiental no Brasil e no mundo. Atualmente, 19% da vegetação nativa do país está localizada em TIs, que são menos propensas à degradação por desmatamento seletivo. No entanto, essas áreas continuam sob ameaça constante de grileiros e garimpeiros, que invadem, desmatam e exploram ilegalmente esses territórios. Para enfrentar esses desafios, o governo federal tem intensificado operações permanentes de desintrusão e fiscalização, além de focar na saúde e segurança dos povos indígenas.

Essas ações governamentais envolvem diversos órgãos, como o Ministério dos Povos Indígenas, Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ministério da Defesa, Polícia Federal, Funai e Ibama. Nos primeiros 18 meses de atuação, o Governo Federal concluiu operações de desintrusão em quatro Terras Indígenas: Alto do Rio Guamá, Apyterewa, Trincheira do Bacajá (no Pará) e Karipuna (em Rondônia). Atualmente, uma quinta operação está em andamento na TI Yanomami, abrangendo os estados de Roraima e Amazonas.

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