A Cúpula de Líderes do G20 começa nesta segunda-feira (18) no Rio de Janeiro, e marca a transição da presidência do grupo do Brasil para a África do Sul. Representantes das 19 maiores economias do mundo, União Europeia e União Africana estão reunidos para discutir temas como combate à fome, desenvolvimento sustentável e reforma da governança global.

Entre as principais propostas brasileiras está a taxação global dos super-ricos, que visa arrecadar até US$ 250 bilhões anuais para combater desigualdades e financiar ações climáticas. No entanto, a iniciativa enfrenta resistência de países como EUA, Alemanha e Argentina, apesar do apoio de França, Espanha e África do Sul.

Além da reunião dos líderes, o Brasil promoveu o G20 Social, de quinta-feira (14) a sábado (16), envolvendo organizações sociais, acadêmicos e entidades que contribuíram com sugestões para o documento final da cúpula. A proposta de taxação global, inspirada no economista Gabriel Zucman, é um dos pontos de debate mais controversos, destacando a divisão entre países desenvolvidos e emergentes no enfrentamento dos desafios globais.

Na terça-feira (19), a programação começa com uma sessão sobre desenvolvimento sustentável e transições energéticas, pela manhã. À tarde, haverá a sessão de encerramento e a transmissão da presidência do G20 para a África do Sul. Após a cerimônia, haverá um almoço oficial, seguido de uma série de reuniões bilaterais entre os chefes de Estado e de Governo.

Os dois dias de debates ocorrerão no Museu de Arte Moderna (MAM) do Rio de Janeiro, no Aterro do Flamengo. Sob um forte esquema de segurança, parte da cidade estará interditada à circulação de pedestres e de veículos.

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