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CBA traz novos modelos de negócios sustentáveis

Soluções inovadoras apoiam a transição para uma economia verde e beneficia comunidades tradicionais e povos originários.

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10 de julho de 2024

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Pesquisas no Centro de Bionegócios da Amazônia (CBA) em Manaus revelam novos modelos de negócio sustentáveis, baseados na biodiversidade da maior floresta tropical do mundo. Essas soluções inovadoras apoiam a transição para uma economia verde, beneficiando comunidades tradicionais e povos originários. Em maio de 2023, a sigla CBA passou de biotecnologia para bionegócios, sinalizando a expansão do centro para além da criação de produtos, visando também oportunidades em um mercado crescente. Um decreto presidencial reestruturou a gestão do CBA, transferindo-a da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) para a Fundação Universitas de Estudos Amazônicos (Fuea).

A autonomia conquistada pelo CBA abriu possibilidades para transformar pesquisas em modelos de negócio, como o plástico feito do ouriço da castanha do Brasil, substituindo materiais petroquímicos na indústria automobilística. Outros projetos estão sendo negociados com setores alimentício, farmacêutico, de informática, energético e agrícola. Rodrigo Rollemberg, secretário de Economia Verde do MDIC, destaca a missão de trocar insumos petroquímicos por biomassa brasileira. Caio Perecin, diretor de operações do CBA, enfatiza a visão de transformar o centro em um hub de inovação aberta, com espaços para incubação de startups e promoção de novos negócios.

Agregar valor

Uma preocupação com os produtos da biodiversidade é agregar valor desde o início da cadeia até o produto final, melhorando a qualidade inicial do recurso e levando capacitação profissional para cada etapa de produção. Um exemplo de pesquisa desenvolvida no CBA foi para a verticalização da cadeia do açaí, que usualmente sai da região com preços baixos e é beneficiado e comercializado em outros países por valores que chegam a 10 vezes mais do que o inicial.

Para beneficiar a cadeia, foram feitas pesquisas que identificaram a capacidade de beneficiamento para a indústria farmacêutica e nutricional. Segundo o gerente do núcleo de Produtos Naturais da CBA, Edson Pablo Silva, algumas pesquisas já estão em fase de estudo clínico, com empresas interessadas em comercializar. 

Leia a matéria completa no: Centro desenvolve modelo de negócios com base na biodiversidade | Agência Brasil (ebc.com.br)

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