A criação do Museu das Amazônias, um dos principais legados da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30) em 2025, foi lançada na última segunda-feira em Belém, no Palácio dos Despachos. O novo museu combinará conhecimento científico e saberes tradicionais da Amazônia, representando a perspectiva de todos os países que compõem a região. Este museu será um marco na preservação da Amazônia, demonstrando a importância do bioma para a vida no planeta.

Segundo Aloizio Mercadante, presidente do BNDES, o museu será um mergulho na realidade das diversas Amazônias, alertando para a necessidade de sua preservação e engajando as lideranças políticas na luta contra a crise climática. Ele destacou o papel do BNDES como um banco verde, que tem liderado o financiamento de energia renovável e sustentável, e que está na linha de frente da descarbonização da indústria e da agricultura. Mercadante enfatizou a importância de envolver as lideranças políticas para reverter a crise climática que aquece o planeta.

A criação do museu contará com a participação da comunidade acadêmica e científica da Pan-Amazônia e a colaboração da sociedade civil, sob coordenação do Museu Emílio Goeldi. O projeto é fruto de um acordo de cooperação entre o governo do Pará e o Instituto de Desenvolvimento e Gestão (IDG), com recursos do Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF) destinados ao desenvolvimento e implantação dos projetos necessários para a construção do museu. O espaço, localizado no Porto Futuro II, será um museu a céu aberto com quatro eixos temáticos: Amazônia Milenar, Amazônia Secular, Amazônia Degradada e Amazônias Possíveis, abordando desde os saberes ancestrais indígenas até os desafios e futuros possíveis para a região.

Fonte: Agência Brasil