Logo Baru Observatório

Agroecologia Indígena é solução para a Crise Climática

Sistemas agrícolas indígenas são essenciais para preservar a biodiversidade e enfrentar os impactos climáticos; por isso que garantir os direitos territoriais dos povos originários é fundamental para a sustentabilidade global.

17 de dezembro de 2024

Compartilhe nas redes sociais

O uso de sistemas agrícolas indígenas foi debatido na Comissão da Amazônia e dos Povos Originários e Tradicionais da Câmara dos Deputados, destacando sua importância no enfrentamento da crise climática. Os debatedores ressaltaram que o cultivo tradicional indígena contribui para preservar a biodiversidade, manejar recursos naturais de forma sustentável e enfrentar desafios como a emissão de gases de efeito estufa. A deputada Célia Xakriabá enfatizou a necessidade de resgatar a sabedoria ancestral indígena, frequentemente negligenciada em um contexto político que favorece o agronegócio e o uso de agrotóxicos.

Leosmar Antônio Terena, do Ministério dos Povos Indígenas, alertou para os riscos da tese do marco temporal, que ameaça os territórios indígenas com atividades de alto impacto ambiental. Ele destacou a agroecologia indígena como um caminho essencial para evitar o colapso ambiental, equilibrar o clima e combater a desertificação e a insegurança alimentar. Segundo Terena, esses conhecimentos estão respaldados pela ciência e são estratégicos para enfrentar as mudanças climáticas.

O relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) reafirma o valor dos saberes indígenas na gestão do solo, das águas e das florestas. No entanto, ressalta que a preservação desses conhecimentos depende da garantia dos direitos territoriais dos povos indígenas. Esses direitos são fundamentais para que a humanidade se beneficie de práticas ancestrais que promovem a sustentabilidade e a resiliência ambiental.

Fonte: Câmara Federal

© 2024 Baru Observatório - Alguns direitos reservados. Desenvolvido por baraus.dev.